sexta-feira, 3 de junho de 2011

Professores rejeitam proposta e resolvem continuar a greve

Os professores rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo do Estado e, em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, decidiram continuar a greve da categoria, que já dura um mês.

Em reunião na tarde de ontem com representantes do Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, anunciou implantação do piso nacional de R$ 890,00, a partir de junho, para jornada de 30 horas semanais, no nível médio e a incorporação do Piso Nacional ao Plano de Cargos e Remunerações, parcelada em quatro vezes, a partir de setembro.

Um comentário:

Anônimo disse...

COMENTÁRIO I

A educação está capenga.
Precisa urgentemente de pessoas dispostas e preparadas para exercer, realmente, as funções de professor.
Entretanto, como atrair para essa profissão pessoas capazes, estudiosas, inteligentes, oferecendo-se a elas um salário de R$ 890,00.
É lógico que poucas se propõem a essa vergonha. Migram para áreas em que se trabalha menos, ganha-se mais e as perspectivas de futuro são melhores.
O resultado não poderia ser outro. Permanece na profissão os mais vocacionados para o magistério, que não são tantos, outros que, por falta de opção, acabaram, cheios de má vontade, numa sala de aula, além dos inúmeros apadrinhados despreparados que ainda encontram meios para caírem de para-quedas na já tão decaída educação.

COMENTÁRIO II

As colocações que seguem não visam a ofender ninguém. Objetivam apenas a expor um fato que me incomoda, enquanto cidadão que aspira por uma escola melhor, capaz de preparar nossas crianças e jovens para o tão exigente mundo do século XXI.
Como cidadão severianense e, diga-se de passagem, sem a menor disposição de conceder um voto à oposição que aí está, sinto-me no dever e no direito de emiti-las.
Se lidas, espero que sejam encaradas democraticamente.

Quando se fala em apadrinhamentos, percebe-se ressentimentos.
Mas o que sempre ocorreu aqui, inclusive com esses que criticam tanto o sistema atual, e continua ocorrendo, é esse protecionimo reprovável. Reprovável, principalmente, quando se faz uso dele no setor educacional.
Entendo que urge a necessidade de se melhorar a qualidade do ensino local. Só que, em educação, colocar pessoas em funções que exigem conhecimentos sobre ensino, experiências, considerando apenas o critério pólítico, é retardar a melhoria do processo.
Ser aparentado ou amigo de lideranças políticas ou das pessoas mais próximas não é critério nem é lógica para se escolher um educador.
Precisa-se dar emprego a alguém?
Se for na educação, não se pode prescindir de uma seleção mais rigorosa, seleção essa que não desconsidere, repito, os conhecimentos e a experiência do escolhido.

Conhece-se em Doutor Severiano, por exemplo, um excelente quadro de professores, dentre os efetivos do próprio município.
Se a escolha democrática de gestores de escola, por exemplo, mesmo numa época em que o democrático deveria se sobrepor protecionismo, é descartada, por que não buscar pessoas que realmente se dedicam a educação, para funções tão significativas?
A Secretaria da Educação está tão bem entregue. E não foi preciso e buscar as pessoas qualificadas que lá estão, na oposição, não.
Tem que ser conveniente, mas que seja competente.